Estou no oposto da imagem que vejo quando fecho os olhos. As canetas
aqui escrevem azul e no oposto o azul escreve-se com lápis número dois.
Aqui ri-se da desgraça dos outros, no oposto ri-se da nossa própria desgraça.
Aqui, espera-se que o tempo passe até termos que esperar que passe outra vez.
No oposto passa-se o tempo a correr, com medo que acabe.
Aqui, não quero estar. No meu oposto não sei.